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Doação ou testamento: qual é melhor?

  • Foto do escritor: Camilla Cortez
    Camilla Cortez
  • 8 de out.
  • 2 min de leitura

Entendendo a diferença entre doação e testamento

Escolher entre doação ou testamento é uma dúvida comum para quem começa a pensar em planejamento sucessório.Ambas as ferramentas têm o mesmo objetivo: organizar a transferência do patrimônio, mas funcionam de formas diferentes.


Casal maduro em reunião com advogado, analisando documentos sobre planejamento sucessório com foco em doação e testamento, em um ambiente claro e profissional

A doação acontece ainda em vida, quando o titular transfere parte dos bens para os herdeiros, podendo incluir cláusulas de proteção, como usufruto vitalício, inalienabilidade e impenhorabilidade.


Já o testamento é um documento que expressa a vontade da pessoa para depois da morte. Ele define quem receberá os bens e em que proporções, respeitando sempre a legítima, que é a metade do patrimônio reservada por lei aos herdeiros necessários.


Quando a doação é a melhor escolha

A doação em vida costuma ser uma boa opção para quem deseja evitar conflitos familiares e simplificar a sucessão.É indicada para pessoas que querem:


  • Evitar disputas entre os herdeiros.

  • Reduzir o tempo e os custos de um futuro inventário.

  • Manter controle sobre o bem, por meio do usufruto.

  • Fazer um planejamento sucessório prático e eficiente.


A doação também pode gerar vantagens econômicas, pois permite uma tributação previsível e reduz a burocracia. Além disso, oferece segurança jurídica e clareza sobre a vontade do doador.


Quando o testamento é mais indicado

O testamento é ideal para quem busca flexibilidade e autonomia, sem abrir mão do controle sobre o próprio patrimônio durante a vida.


Ele é especialmente útil para:

  • Famílias com filhos de diferentes relacionamentos.

  • Casais em união estável ou segundo casamento.

  • Pessoas que desejam beneficiar alguém que não seja herdeiro necessário.

  • Situações com bens no exterior ou empresas familiares.


O testamento também permite registrar mensagens pessoais e legados afetivos, além de servir como meio de reconhecimento de filiação, tornando-o um instrumento sensível e completo.


Doação ou testamento: posso combinar as duas estratégias?

Sim, e em muitos casos essa combinação é o ideal. Um planejamento sucessório completo pode incluir tanto doações com cláusulas protetivas quanto um testamento complementar. Essa estratégia equilibra segurança, economia e harmonia familiar, garantindo que tudo ocorra conforme a vontade do titular.


Com o apoio de um advogado especializado, é possível personalizar a estratégia para que ela respeite a lei e evite conflitos entre os herdeiros.


Conclusão: Entre doação ou testamento, a melhor escolha depende da realidade familiar e patrimonial de cada pessoa. Ambas as ferramentas oferecem caminhos legítimos para organizar o futuro e preservar a paz familiar.


Planejar a sucessão é um gesto de cuidado e responsabilidade.Antes de decidir, busque a orientação de uma profissional especializada em Direito das Sucessões para garantir que todas as escolhas estejam bem estruturadas e juridicamente seguras.



 
 
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