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Como proteger empresas familiares na sucessão

  • Foto do escritor: Camilla Cortez
    Camilla Cortez
  • 8 de out.
  • 2 min de leitura

Por que o planejamento sucessório é vital para empresas familiares

No Brasil, a maioria das empresas são familiares, mas apenas uma pequena parcela chega à terceira geração. O principal motivo dessa estatística é a falta de planejamento sucessório.


Muitas famílias deixam para discutir o futuro da empresa apenas após o falecimento do fundador, o que gera disputas, incertezas e até o fim do negócio.Proteger uma empresa familiar na sucessão é, antes de tudo, garantir a continuidade de um legado construído com esforço e história.


Descrição da imagem (alt text): Uma família empresária reunida em uma sala de reuniões iluminada, com o patriarca segurando documentos e conversando com os demais membros. A cena transmite harmonia, planejamento e continuidade do legado familiar.

O que acontece quando não há planejamento sucessório

Quando o fundador falece sem um plano sucessório definido, a empresa passa a fazer parte do inventário — e entra nas discussões patrimoniais da família.


Isso pode gerar:

  • Bloqueio das contas bancárias e dificuldades operacionais;

  • Paralisação de decisões administrativas;

  • Conflitos entre herdeiros e gestores;

  • Perda de credibilidade com clientes e fornecedores.


Em casos mais graves, a empresa pode simplesmente parar de funcionar.

O problema não é apenas jurídico, mas emocional: muitas vezes, a liderança exercida pelo patriarca ou matriarca não foi preparada para ser substituída.


Como proteger empresas familiares na sucessão

Existem diversas formas legais e estratégicas de proteger empresas familiares na sucessão.


As principais incluem:


1. Holding familiar

A criação de uma holding permite que o controle das quotas ou ações seja transferido aos herdeiros de forma planejada.Além de facilitar a gestão, ela reduz custos tributários e evita a partilha judicial.


2. Testamento

O testamento pode definir quem ficará responsável pela gestão e como se dará a divisão das participações societárias, respeitando a legítima e evitando disputas.


3. Acordo de sócios ou acionistas

Em empresas com mais de um sócio, esse documento estabelece regras claras sobre sucessão, voto, retirada e ingresso de novos sócios, garantindo estabilidade após o falecimento de um deles.


4. Cláusulas de proteção patrimonial

Ao realizar doações em vida, é possível incluir cláusulas como inalienabilidade, impenhorabilidade e incomunicabilidade, protegendo o patrimônio da empresa contra riscos externos.


O papel do advogado no planejamento sucessório empresarial

O planejamento sucessório é uma decisão estratégica e deve ser conduzido com orientação jurídica especializada.vUm advogado de sucessões atua para alinhar o aspecto familiar, patrimonial e societário, criando um plano que atenda à lei e aos interesses da empresa.


Além disso, o profissional ajuda a:

  • Reduzir custos com impostos;

  • Evitar litígios entre herdeiros;

  • Garantir segurança jurídica e operacional;

  • Preservar o legado empresarial.


Conclusão: proteger o legado é um ato de responsabilidade

Proteger uma empresa familiar na sucessão é mais do que um ato jurídico, é um gesto de amor e respeito pela história construída. Com um bom planejamento, é possível assegurar que o trabalho de uma vida continue gerando prosperidade para as próximas gerações.


Se você tem uma empresa familiar e deseja garantir a continuidade do seu legado, procure um advogado especializado em direito sucessório e empresarial. O futuro da sua empresa começa com as decisões que você toma hoje.



 
 
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