É obrigatório fazer testamento?
- Camilla Cortez

- 2 de out.
- 1 min de leitura
Fazer testamento não é obrigatório, mas pode evitar conflitos familiares e garantir que sua vontade seja respeitada na partilha de bens.

É obrigatório fazer testamento?
Não. O testamento não é obrigatório. Quando alguém falece sem deixar testamento, a lei define quem receberá os bens, seguindo a ordem legal de herdeiros prevista no Código Civil.
Essa ordem privilegia:
filhos e netos (em concorrência com o cônjuge, em alguns casos),
depois pais e avós,
em seguida o cônjuge,
e, por fim, irmãos, sobrinhos e tios.
Ou seja, sem testamento, não há espaço para beneficiar amigos, afilhados, companheiros não casados ou até mesmo destinar parte do patrimônio para instituições.
O que acontece se eu não fizer testamento?
A ausência de testamento pode gerar situações que não refletem a vontade da pessoa que faleceu, como:
exclusão de pessoas importantes da sucessão (companheiros de união estável, filhos de relações anteriores etc.);
dificuldade em proteger empresas familiares ou bens no exterior;
risco maior de conflitos e disputas entre herdeiros;
processos judiciais mais longos e caros.
Por que o testamento é importante?
O testamento é uma ferramenta de planejamento sucessório que permite:
organizar a destinação dos bens com clareza;
garantir que vínculos afetivos sejam respeitados;
reduzir brigas entre herdeiros;
proteger pessoas que não seriam contempladas pela lei.
Embora não seja obrigatório fazer testamento, essa decisão pode trazer segurança e tranquilidade para quem fica. Mais do que um documento jurídico, ele é um ato de cuidado com o patrimônio e com a família.
Se você tem dúvidas sobre testamento ou quer avaliar se ele é adequado para sua situação, procure orientação de um advogado especialista em sucessões.
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